Testamento
Ao frio da manhã,
Seguido do refrescante ardor do orvalho,
Eu deixo os Bom-dias ainda cortados por bocejos serenos.
Ao calor dos dias ensolarados,
Eu deixo o café da manhã cheirando laranja.
Ao amanhecer chuvoso,
Deixo a reclamação cessada pela janela que abriu com o vento.
Às tardes fagueiras,
Deixo meus tempos de guria,
Sempre correndo, sempre brincando,
Sempre sonhando.
Às noites,
Eu deixo as horas esperando o Eclipse Lunar acontecer.
Às madrugadas,
Eu deixo aqueles momentos nervosos estudando.
Não me arrependo deles.
Aos dias que estive na Terra,
Deixo minhas memórias.
O pedaço mais precioso do meu passado.
Ao frio da manhã,
Seguido do refrescante ardor do orvalho,
Eu deixo os Bom-dias ainda cortados por bocejos serenos.
Ao calor dos dias ensolarados,
Eu deixo o café da manhã cheirando laranja.
Ao amanhecer chuvoso,
Deixo a reclamação cessada pela janela que abriu com o vento.
Às tardes fagueiras,
Deixo meus tempos de guria,
Sempre correndo, sempre brincando,
Sempre sonhando.
Às noites,
Eu deixo as horas esperando o Eclipse Lunar acontecer.
Às madrugadas,
Eu deixo aqueles momentos nervosos estudando.
Não me arrependo deles.
Aos dias que estive na Terra,
Deixo minhas memórias.
O pedaço mais precioso do meu passado.