Dor em Gaza

Dor em Gaza

Minha alma está sem paz

Pois meus olhos veem o desamor

Bombas caem e matam

Ferem crianças ingênuas

Terror!

Por que matar as crianças

Que indefesas só fazem o bem?

Por que arruinar cidadelas

E ferir velhos e jovens também?

Minha alma está inquieta

Revolta-me o silêncio da opressão

A fome estampada nos olhos rasos de lágrimas

De mães e crianças implorando o pão

Na cinza e poeira, os destroços,

Restos de gente sem chão

Sem forças nem mais falam

Murmurinho em busca de perdão

Que se faça a paz

Que bombas depositem flores

Ao invés de morte

Tragam pão!

Milhões gastos para a destruição

Na fábrica de desilusão

Só deseja-se a esperança

Um abrigo para as crianças

Um aperto de mão

Selando união!

Bombas caem em Gaza

E a dor destrói meu coração!

Paula Belmino

O sangue dos pequenos e inocentes,

Martirizando toda a humanidade,

As águias rapineiras e dementes

Em nome de uma estúpida verdade

Dilacerando os frágeis penitentes,

Até quando? Não vejo a claridade

No meio dos espíritos doentes

A morte da razão na impunidade.

Celeiro que gerou o Redentor,

Aquele que ensinando o sacro Amor

Morreu crucificado por nós todos.

Os corpos das meninas e meninos,

Heróis tanto judeus ou palestinos

Condenados por trágicos engodos...

marcos loures