Paz
Nem prantos, nem velas, coroas ou preces...
Nem tumba de luxo, de laje marmórea...
Nem anjos bonitos, de asas abertas...
Nem cruz prateada, capela privada...
Apenas desejo uma cova bem rasa
Meu nome gravado na cruz de madeira...
As lágrimas puras dos que me amaram...
A paz, o silêncio, que tanto eu amei!...
Setembro de 1962.
Nem prantos, nem velas, coroas ou preces...
Nem tumba de luxo, de laje marmórea...
Nem anjos bonitos, de asas abertas...
Nem cruz prateada, capela privada...
Apenas desejo uma cova bem rasa
Meu nome gravado na cruz de madeira...
As lágrimas puras dos que me amaram...
A paz, o silêncio, que tanto eu amei!...
Setembro de 1962.