Paz

Nem prantos, nem velas, coroas ou preces...
Nem tumba de luxo, de laje marmórea...
Nem anjos bonitos, de asas abertas...
Nem cruz prateada, capela privada...
Apenas desejo uma cova bem rasa
Meu nome gravado na cruz de madeira...
As lágrimas puras dos que me amaram...
A paz, o silêncio, que tanto eu amei!...


Setembro de 1962.
Antonio Lycério Pompeo de Barros
Enviado por Antonio Lycério Pompeo de Barros em 15/12/2008
Reeditado em 30/03/2009
Código do texto: T1335890
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