Magia.

Autor: Daniel Fiuza

18/11/2008

A noite morria lentamente

entre o céu e o mar,

fragmentando-se em luz

no lindo dia que nascia.

O vermelho sangue do seu calor

espalhava-se pelas águas

em direção a terra

tingindo o dia de arco-íris.

A lua sonolenta se despedia

das últimas e pálidas estrelas,

e polidamente perdia seu brilho,

vaidosamente escondendo sua beleza.

O véu negro e inefável da noite

recolhia-se na sua própria magia

invadido pelo dourado do dia

despertando a vida adormecida.

Entre os sons de todas as vidas

na explosão de todas as cores

o canto matinal dos pássaros

fazia sinfonia com o vento nas folhas

embriagando as flores de beleza.

A maravilhosa natureza

imponente se apresentava

na sua mais linda e pura versão

oferecendo vida e felicidade

nesse renascer constante

mostrando toda a sua exuberância.