Lago
teresinha e silvania
As ondas brincam de povo,
na praça luminosa do lago furta-cor.
As ondinhas miúdas beijam-se suavemente,
salpicadas do ouro do garimpo do sol,
trazidos pelas asas do poeta.
As correntes de ondas adultas,
vão varrendo e quebrando as filhinhas,
tão tenras, que cedem, sem censuras,
Silenciosamente...
E o lago permanece.
Agasalha-se nas margens protetoras,
e não perde a certeza do seu ser-estar.
nem a esperança da humanidade vivida,
nas suas águas.
Belo Horizonte, janeiro de 2007