FRENTE E VERSO
Não vivo por acaso
minha morte depende do teu gostar.
Não sofro tudo o que vivo,
mas preciso de monstros
pra satisfazer o medo da mente.
Como preciso do teu riso
pra agúçar meu tipo sonso
do timido esboço.
Quero quebrar o espelho torto
da vergonha do corpo,
que enraizei nos topos torpes do meu viver.
Quero chamar o alar
do detento besteira que vivo à abraçar.
E abrir a porta em segundos
pra que encham o meu mundo.
Preciso de voce e mais demais de paz!!!