FRENTE E VERSO

Não vivo por acaso

minha morte depende do teu gostar.

Não sofro tudo o que vivo,

mas preciso de monstros

pra satisfazer o medo da mente.

Como preciso do teu riso

pra agúçar meu tipo sonso

do timido esboço.

Quero quebrar o espelho torto

da vergonha do corpo,

que enraizei nos topos torpes do meu viver.

Quero chamar o alar

do detento besteira que vivo à abraçar.

E abrir a porta em segundos

pra que encham o meu mundo.

Preciso de voce e mais demais de paz!!!

FAGÚLHAS
Enviado por FAGÚLHAS em 12/10/2008
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