NOS LÁBIOS DE TODOS
Estou na serena companhia de mim mesmo
a confabular com minhas reflexões amenas,
a saber como se encontra o velho coração
buscando a ternura ainda não de todo perdida
Lá no recôndito uma vozinha quase apagada,
cujas inflexões parecem abafadas pelo tempo,
sussurra-me algo não de todo audível, fraco,
mas, atento a mim mesmo, entendo; diz: paz!
E repete essa meiga palavra há tanto pronunciada
talvez objetivando torná-la real se repetida,
ou, quem sabe, almeja vê-la nos lábios de todos,
balbuciada, gritada, em explosão, sem peias...
Escuto meu fascinado coração e calo sob lágrimas
fechando os olhos, batendo no peito, chorando...
a paz...por onde andam os pacíficos, os mansos?
Onde a paz se deixou morrer em nossa jornada...?
Estou na serena companhia de mim mesmo
a confabular com minhas reflexões amenas,
a saber como se encontra o velho coração
buscando a ternura ainda não de todo perdida
Lá no recôndito uma vozinha quase apagada,
cujas inflexões parecem abafadas pelo tempo,
sussurra-me algo não de todo audível, fraco,
mas, atento a mim mesmo, entendo; diz: paz!
E repete essa meiga palavra há tanto pronunciada
talvez objetivando torná-la real se repetida,
ou, quem sabe, almeja vê-la nos lábios de todos,
balbuciada, gritada, em explosão, sem peias...
Escuto meu fascinado coração e calo sob lágrimas
fechando os olhos, batendo no peito, chorando...
a paz...por onde andam os pacíficos, os mansos?
Onde a paz se deixou morrer em nossa jornada...?