ANITINHA (COR)
(CORRIGIDO)
Anitinha,
Você ouviu tanta verdade,
Saída da boca para fora.
Tantas iniquidade,
Todas infelizmente,
Não estava na hora.
Muito obrigado pôr saber ouvir,
Mais ainda pôr aconselhar.
Mais o pior é que ao partir,
Vai triste a preocupar.
Bem sei que Deus magnaníssimo.
Vai o seu caminho iluminar.
Nós que pôr aqui ficamos,
Após tudo, ainda sabemos orar.
Errei pôr excesso de dedicação,
Não sou compreendido,
Nem querido...
Das coisas que Adelair lhe disse,
Entristece um qualquer.
Na revolta da mulher,
Que dirigiu minha existência,
Faltou-me paciência...
Faltou-lhe paciência...
Mas trinta e cinco anos
De amor,
Transformados em mágoas
De mil dores...
Não devem ser esquecidos
Se houve momentos felizes,
Onde mutações da existência
Chegam-nos e sem clemência
Generaliza pequenos deslizes.
Se depender de mim,
Vai tranqüila.
Não quero que seja triste o fim,
E que Jesus continue
Iluminando a minha Adelair,
Gratificando-a pelo passado,
Glorificando-a pelo esforço,
Protegendo-a pelo presente,
Amparando-a pelo provir...
Vá em paz...
Goiânia, 11/02/2001.
JURINHA