Lembranças da infância...
Quem não se lembra?
Daquele eu verdadeiro que esquecemos
De como o céu parecia mais azul
E as rosas ainda mais doces
De quando comíamos danoninho e passávamos o dedo no pote
Imaginávamos sempre que éramos heróis e nós eramos
Dos banhos na caixa d’água
Das pescarias que viravam sempre brincadeira no fim
Das corridas em busca do nada
Das perseguições contra os alienígenas
De como sempre fugíamos dos dinossauros
De quando íamos a praia
Como ficávamos com a pele enrugada
E sempre fritávamos no sol
Lembro de como não precisávamos de mais nada
Será que hoje realmente precisamos?
Por incrível que pareça
As coisas continuam do mesmo jeito que eram
Nós apenas estamos com os olhos fechados para não ver