Suave paz

O fogo arde na manhã fria, crava sonoro

As vibrações da terra tenra o canto do dia

À noite nas vestes sombras no hálito da cotovia

Visitam os pássaros os madrigais gotejados

Da solidão na dormência da tarde dos dourados

Afrescos, insanos ventres opacos dos amados

Os córregos levam as canções tristes dos homens

Para a selva verde nas emanações dos abrolhos

Puxando a noite pelas mangas na suavidade dos teus olhos