relâmpagos da criação

As vezes eu tenho um surto,

De pura criação,

Levanto no meio da noite,

Com a caneta na mão,

Procuro logo o papel,

E não desvio a atenção.

Inspiração de poeta,

A hora é meio inserta,

A poesia é a meta,

De um livro em construção.

Eu já perdi madrugadas,

Não pisco, não paro pra nada,

As vezes só água gelada,

Pra aliviar a tensão.

Só paro de rascunhar,

Quando o trabalho acabar,

Então eu vou me deitar,

Cumprido minha obrigação.

E volto dormir bem feliz,

Porque sei, que eu fiz,

Valer minha vocação.