O que me atrai em você?
Os pés lépidos
Os tornozelos torneados,
As pernas esbeltas,
O joelho roliço?
Ou/e a cabeça altiva,
Digna e livre,
Os teus olhos, olhares,
Os teus brilhos nos olhos
Teus cílios,
Tuas sobrancelhas?
O teu nariz,
A tua boca,
Os teus lábios,
A tua nuca,
O teu colo,
Os teus cabelos,
Deixando à vista teus ouvidos
Bem desenhados?
Teus braços,
Tuas mãos,
Teus dedos?
O timbre melodioso,
E quente da tua voz?
Teu canto?
Ou serão teus quadris
Balouçantes no teu andar
Tuas coxas
(Coxinha, coxa, coxão!)
Tua cintura,
Quadrilzão, quadrilzinho, cinturinha!?
Tua dança?
Teus busto,
Teus mamilos
De teus generosos seios?
Os grandes e pequenos lábios
De tua vagina,
Com seu suco,
Imaginada gentil anfitriã
De reiterados gozos
Intermináveis orgasmos?
Ou é tudo isso
Você como um todo
De corpo e alma
Personalidade e gostos
De felicidade infinda, desejos
Tristezas e receios
Alegrias e esperanças
Misturadas em recheios.
E o que desejas de mim?
Que querem as mulheres?
Meu corpo, meus anseios?
Companheira, camarada
Mãe, irmã
Amiga, Amada
Cúmplice, Amante
Sou seu complemento
Seu parceiro, sua parte.
Você me converteu,
Alterou de modo radical
Meus rumos do meu barco no mar
Embora eu permaneça eu mesmo
Um ser masculino.
-Dirs. Res. Ao Autor ™Julio Cezar™©Gabriel da Fonseca©®Soares®
870. .Kurita Kanibal Itinerante em 4 Barras em PR; 220607sex07h54, 870. Um Poema, em Homenagem à Diferenças que as Mulheres apresentam, Ressurrecto (Série ERÓ(S)TIKA. Conceb. em janeiro de 1979, aos 25 anos, quando estudante de Engenharia Química e Professor de Matemática Educação de Jovens e Adultos no Colégio Juscelino Kutistchek no Bairro Alto, Curitiba. Por isso, oferecido como o poema Sonho e Pesadelo, a ser digitado, da mesma época, da mesma época, à beleza proletária e não-proletária das alunas deste Colégio. Considerava como o mais qeurido poema, antes da primeira e atual de produção intensiva, diária e sistemática iniciada em outubro de 2006 aos 52 anos. Há um bom tempo considero o poema original provavelmete perdido. Asism tentei bem reconstruí-lo lembrando bem de um ordem de versos, às vezes integrais. Posos ter perdido algo, mas a facilidade de compor verso por experiência da praticada recente fase pode ter melhorado alguns aspectos. De qualquer modo empreender mais algumas tentativas de resgatar o original, por até consultando arquivos de alguns amigos, esta será a versão 2ª do poema.
-Às Amigas Reais e Virtuais!
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 09/05/2008
Código do texto: T982757
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 09/05/2008
Código do texto: T982769
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (cite o nome do autor e o link para a obra original). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Os pés lépidos
Os tornozelos torneados,
As pernas esbeltas,
O joelho roliço?
Ou/e a cabeça altiva,
Digna e livre,
Os teus olhos, olhares,
Os teus brilhos nos olhos
Teus cílios,
Tuas sobrancelhas?
O teu nariz,
A tua boca,
Os teus lábios,
A tua nuca,
O teu colo,
Os teus cabelos,
Deixando à vista teus ouvidos
Bem desenhados?
Teus braços,
Tuas mãos,
Teus dedos?
O timbre melodioso,
E quente da tua voz?
Teu canto?
Ou serão teus quadris
Balouçantes no teu andar
Tuas coxas
(Coxinha, coxa, coxão!)
Tua cintura,
Quadrilzão, quadrilzinho, cinturinha!?
Tua dança?
Teus busto,
Teus mamilos
De teus generosos seios?
Os grandes e pequenos lábios
De tua vagina,
Com seu suco,
Imaginada gentil anfitriã
De reiterados gozos
Intermináveis orgasmos?
Ou é tudo isso
Você como um todo
De corpo e alma
Personalidade e gostos
De felicidade infinda, desejos
Tristezas e receios
Alegrias e esperanças
Misturadas em recheios.
E o que desejas de mim?
Que querem as mulheres?
Meu corpo, meus anseios?
Companheira, camarada
Mãe, irmã
Amiga, Amada
Cúmplice, Amante
Sou seu complemento
Seu parceiro, sua parte.
Você me converteu,
Alterou de modo radical
Meus rumos do meu barco no mar
Embora eu permaneça eu mesmo
Um ser masculino.
-Dirs. Res. Ao Autor ™Julio Cezar™©Gabriel da Fonseca©®Soares®
870. .Kurita Kanibal Itinerante em 4 Barras em PR; 220607sex07h54, 870. Um Poema, em Homenagem à Diferenças que as Mulheres apresentam, Ressurrecto (Série ERÓ(S)TIKA. Conceb. em janeiro de 1979, aos 25 anos, quando estudante de Engenharia Química e Professor de Matemática Educação de Jovens e Adultos no Colégio Juscelino Kutistchek no Bairro Alto, Curitiba. Por isso, oferecido como o poema Sonho e Pesadelo, a ser digitado, da mesma época, da mesma época, à beleza proletária e não-proletária das alunas deste Colégio. Considerava como o mais qeurido poema, antes da primeira e atual de produção intensiva, diária e sistemática iniciada em outubro de 2006 aos 52 anos. Há um bom tempo considero o poema original provavelmete perdido. Asism tentei bem reconstruí-lo lembrando bem de um ordem de versos, às vezes integrais. Posos ter perdido algo, mas a facilidade de compor verso por experiência da praticada recente fase pode ter melhorado alguns aspectos. De qualquer modo empreender mais algumas tentativas de resgatar o original, por até consultando arquivos de alguns amigos, esta será a versão 2ª do poema.
-Às Amigas Reais e Virtuais!
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 09/05/2008
Código do texto: T982757
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 09/05/2008
Código do texto: T982769
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