Soou vento noturno e frio

Em outra madrugada a descuidar

Do tempo, do momento, de um vazio

E a repentina brisa a me afagar


Senti a vida, nas mãos, esvaecer

Crescia mais do um menino

Brincava Eras, chorando ao entardecer

Me descuidando ao breve desatino

 

Mas, sempre ali, estava, alado Ser

Revolto e desenvolto ao coração

Pregava tênue, e singular mensagem

Vivia ali, a mais doce paixão

 

Olhando agora, todo o teu passado

Cabelos, rosto e aquele olhar

Lembrei ser filho, lembrei de ti

Menina mãe, um anjo a me guardar

O Guardião
Enviado por O Guardião em 11/05/2008
Reeditado em 11/05/2008
Código do texto: T984617