Maria Jacira: flor Santa-Índia
Flor tão frágil, muito bela
Nasceu em terreno fraco
Ainda em botão conheceu a dor
No seu jardim faltou amor
E sua roseira quase secou
Mucha em botão a flor ficou
Maria Jacira flor frágil e bela
Foi replantada em outro jardim
Mas lá também faltou amor
Sua roseira de novo muchou
E a frágil flor sofreu as dores
Daquela vida de tanto horror
E essa flor santa e índia
Pediu a Deus um pouco de amor
E o seu Deus Sol ouviu o clamor
Pra ela então, mandou o amor
No seu jardim, a primavera chegou
E a sua vida feliz se tornou
A flor fraca e bela gerou tantos frutos...
Que muitas sementes logo espalharam
E agora essa flor feliz canta e toca
Louvando ao seu Deus por le abençoar
Em meio aos seus frutos, a flor envelhece
É tão inocente, sem mágoa no peito
Daquele jardim que não lhe deu amor
E lhe fez aprender um canto de dor...
Olhando seus frutos que hoje cresceram
A flor vai embora sem nada temer
E pelas sementes que os frutos espalharam
A flor Santa-Índia eterna será!
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da caatinga
Natal,18/01/08
(Para minha mãe, que hoje habita em outra dimensão)
Texto publicado no Blog da Escola de Gestores - UFRN
e no meu 1º livro - Florescer da Alma.
Foto de autoria de Juscileide Batalha
Flor tão frágil, muito bela
Nasceu em terreno fraco
Ainda em botão conheceu a dor
No seu jardim faltou amor
E sua roseira quase secou
Mucha em botão a flor ficou
Maria Jacira flor frágil e bela
Foi replantada em outro jardim
Mas lá também faltou amor
Sua roseira de novo muchou
E a frágil flor sofreu as dores
Daquela vida de tanto horror
E essa flor santa e índia
Pediu a Deus um pouco de amor
E o seu Deus Sol ouviu o clamor
Pra ela então, mandou o amor
No seu jardim, a primavera chegou
E a sua vida feliz se tornou
A flor fraca e bela gerou tantos frutos...
Que muitas sementes logo espalharam
E agora essa flor feliz canta e toca
Louvando ao seu Deus por le abençoar
Em meio aos seus frutos, a flor envelhece
É tão inocente, sem mágoa no peito
Daquele jardim que não lhe deu amor
E lhe fez aprender um canto de dor...
Olhando seus frutos que hoje cresceram
A flor vai embora sem nada temer
E pelas sementes que os frutos espalharam
A flor Santa-Índia eterna será!
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da caatinga
Natal,18/01/08
(Para minha mãe, que hoje habita em outra dimensão)
Texto publicado no Blog da Escola de Gestores - UFRN
e no meu 1º livro - Florescer da Alma.
Foto de autoria de Juscileide Batalha