Apenas uma homenagem citando tres poemas de Castro Alves com um complemento inédito meu
Poemas de Castro Alves
Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afectos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
*
Cai, orvalho de sangue do escravo,
cai, orvalho, na face do algoz.
cresce, cresce, seara vermelha,
cresce, cresce, vingança feroz.
*
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro cainda n'alma
É germe - que faz a palma,
É chuva - que faz o mar.
(...)
Bravo! A quem salva o futuro!
Fecundando a multidão!...
Num poema amortalhada
Nunca morre uma nação.
de Castro Alves
Resposta:
Impassividade do ser
Extasiados com o seu próprio eu
Nem percebem
Que as advertências afluem com fundamento
E a humanidade luta em vão
Perverte a justiça
Cai orvalho de sangue de escravo
Cresce a seara vermelha e a vingança feroz
Satisfaz-se de vaidades e despotismos
Os indícios manifestam-se sem que o homem
tome reparo submergido no fausto e na ignorância.
Bravo a quem salva o futuro
Louco de amores
Preso apenas a um laço de fita
Afagando afectos
Em dialogo de criança
E bendito o que semeia
Em livros palavras ditas escritas
Em poemas que avisam
E aconselham a multidão
E salva-se uma nação
Porque é gérmen que faz a palma
E chuva que faz o mar.
Um inédito De tta
Homenagem ao poeta
Poemas de Castro Alves
Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afectos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
*
Cai, orvalho de sangue do escravo,
cai, orvalho, na face do algoz.
cresce, cresce, seara vermelha,
cresce, cresce, vingança feroz.
*
Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro cainda n'alma
É germe - que faz a palma,
É chuva - que faz o mar.
(...)
Bravo! A quem salva o futuro!
Fecundando a multidão!...
Num poema amortalhada
Nunca morre uma nação.
de Castro Alves
Resposta:
Impassividade do ser
Extasiados com o seu próprio eu
Nem percebem
Que as advertências afluem com fundamento
E a humanidade luta em vão
Perverte a justiça
Cai orvalho de sangue de escravo
Cresce a seara vermelha e a vingança feroz
Satisfaz-se de vaidades e despotismos
Os indícios manifestam-se sem que o homem
tome reparo submergido no fausto e na ignorância.
Bravo a quem salva o futuro
Louco de amores
Preso apenas a um laço de fita
Afagando afectos
Em dialogo de criança
E bendito o que semeia
Em livros palavras ditas escritas
Em poemas que avisam
E aconselham a multidão
E salva-se uma nação
Porque é gérmen que faz a palma
E chuva que faz o mar.
Um inédito De tta
Homenagem ao poeta