DIANA GONÇALVES - LEMBRANÇAS D' UMA POETISA NAVEGANTE
Atravessava o “Salvador do Nordeste”,
Mineiro de boas águas descendo sete Estados,
Com cauda gigantesca e muitos afluentes,
Velho Chico que jamais deixou alguém sem nado.
Na embarcação das lembranças refletidas,
Uma jovem mulher, filhas e a tia Oscarina,
Deixavam para trás um imenso presente,
E rumavam suavemente ao futuro distante.
A mãe da poetisa – “Diana Gonçalves”,
Com olhares taciturnos e imaginativos,
Acorrentava as águas do São Francisco,
Na velocidade cósmica das lembranças.
A menina poetisa mergulhava no ar,
As visões que neutralizava suas paixões,
No meio das águas daquele profundo Nilo,
Chorava em gritos o nome de iá e iô.
Terra nova e desbravadora ia passando,
Em cada olhar um pensamento e um gesto,
E nas mãos a boa vontade de logo chegar,
Viajando no pai do nordeste - Rio São Francisco.
O tempo ia correndo nas águas,
Nascente do alto da Serra da Canastra,
E a bela poeta Diana Gonçalves,
Observava a tia Oscarina em lágrimas.
A nave rasgava o meio das águas,
Que se afastavam velozmente,
Levando o coração de sua mãe,
Meditativo e com muita aflição.
Noticias se espalharam,
De que na terra do Ypiranga,
Outras núpcias com seu pai,
Iriam acontecer no solo paulista.
A fazenda, as terras cultivadas,
A casa com varanda e o forno,
As vaquinhas e muitas galinhas,
A poetisa jamais pensou abandonar.
Grandes passos entre as fruteiras,
Olhando os pássaros e corujas,
Que lá ficaram cantando por ti,
Levando na força do Velho Chico,
Fortes emoções incansáveis.
Certamente tua vaquinha partiu,
Ou se reproduziu nas chamas,
Das tuas saudades inolvidáveis,
E hoje repercute na tua fama.
Somente o velho Chico sabia,
Que nas suas águas macias,
Conduzia uma grande poetisa,
UM AMOR DE DIANA GONÇALVES.
Se não tens mais a vaquinha,
Tens agora uma linda recordação,
Que substitui o passado e presente,
Em versos brancos com muita paixão.
Pra você Diana.
Atravessava o “Salvador do Nordeste”,
Mineiro de boas águas descendo sete Estados,
Com cauda gigantesca e muitos afluentes,
Velho Chico que jamais deixou alguém sem nado.
Na embarcação das lembranças refletidas,
Uma jovem mulher, filhas e a tia Oscarina,
Deixavam para trás um imenso presente,
E rumavam suavemente ao futuro distante.
A mãe da poetisa – “Diana Gonçalves”,
Com olhares taciturnos e imaginativos,
Acorrentava as águas do São Francisco,
Na velocidade cósmica das lembranças.
A menina poetisa mergulhava no ar,
As visões que neutralizava suas paixões,
No meio das águas daquele profundo Nilo,
Chorava em gritos o nome de iá e iô.
Terra nova e desbravadora ia passando,
Em cada olhar um pensamento e um gesto,
E nas mãos a boa vontade de logo chegar,
Viajando no pai do nordeste - Rio São Francisco.
O tempo ia correndo nas águas,
Nascente do alto da Serra da Canastra,
E a bela poeta Diana Gonçalves,
Observava a tia Oscarina em lágrimas.
A nave rasgava o meio das águas,
Que se afastavam velozmente,
Levando o coração de sua mãe,
Meditativo e com muita aflição.
Noticias se espalharam,
De que na terra do Ypiranga,
Outras núpcias com seu pai,
Iriam acontecer no solo paulista.
A fazenda, as terras cultivadas,
A casa com varanda e o forno,
As vaquinhas e muitas galinhas,
A poetisa jamais pensou abandonar.
Grandes passos entre as fruteiras,
Olhando os pássaros e corujas,
Que lá ficaram cantando por ti,
Levando na força do Velho Chico,
Fortes emoções incansáveis.
Certamente tua vaquinha partiu,
Ou se reproduziu nas chamas,
Das tuas saudades inolvidáveis,
E hoje repercute na tua fama.
Somente o velho Chico sabia,
Que nas suas águas macias,
Conduzia uma grande poetisa,
UM AMOR DE DIANA GONÇALVES.
Se não tens mais a vaquinha,
Tens agora uma linda recordação,
Que substitui o passado e presente,
Em versos brancos com muita paixão.
Pra você Diana.