Exilada nas masmorras
à Boneca violada
Ela, senta no sepulcro da presença
da carniça nobre de alma sebosa
Ela, modela fantoches sem esperança
testes-falho de natureza medrosa
Ela, cativa na lentidão de um pesadelo
o espectro dos objetos inertes à noite
Ela, pequena e simplória como o dolo
ensina ao abutre da cor extrair o escarlate
Ela, substituíu em Pierrot a prosa
as mesntiras escondidas no armário
Ela, tolhida em funesto sudário
apaga o fogo da fulgaz lacrimosa
Ele, levou à força e medo, devorada,
deixando o pudor furtivamente estremecer
Ele, espera-te em cada adormecer
mas recua ao ver tua face levantada