POEMA PARA POLICARPO NÓBREGA

Teu belo poema gritado pela noite calada,

Pela força de um ou outro verso, insolitamente,

Revela o lutador, o guerreiro que não desaba

No caminho, ante medos, poeticamente ...

O poeta que sentiu o mundo desabar em seu peito

Não se rendeu, embora sentisse o marejar dos olhos;

Teimou em ser feliz neste caminho estreito,

Descobriu os próprios sonhos entre abrolhos !

Descobriu a alegria de sonhar e crer nos teus sonhos

Lançou-se num vôo inebriado, transbordante de amor;

Teve medo e chorou, marejando os olhos tristonhos;

E será fruto da paixão em cada verso que compor !