Luizas em mim

Sempre tão Luiza.

Ela, sempre tantas!

Mulher singular,

mulher plural.

É única,

e ao mesmo tempo é muitas.

Luiza,

as mulheres da minha vida.

Luiza é anjo,

embora seja ótima como fera.

E mesmo que ela insista

em ser tempestade,

Luiza também é linda

quando é só brisa.

Ela fincou as garras na vida

e com a mesma gana

cravou-as nos corações desavisados.

Não que suas marcas não doam

(muito pelo contrário),

mas Luiza tem a palma

e o colo de algodão.

E com a mesma força que fere

instala-se no eterno das almas.

E ali fica.

Porque Luiza quando ama,

é inteira feita de amor.

Luiza.

Um nome que não diz

sobre quem elas são,

e nem é de todas elas.

Mulheres contrárias e complementares

que me deram o mundo.

O que há de Luiza em mim

é tesouro.

Porque sei que um dia terei asas,

talvez garras...

e poderei ser como elas.

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Palavras dedicadas às Luizas da minha vida: minha avó, minha mãe e minhas três tias.

Alessandra Martins
Enviado por Alessandra Martins em 13/02/2008
Reeditado em 13/02/2008
Código do texto: T857574
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