TUAS POESIAS
As poesias que desgalhas e respigas,
onde teus grãos de estrelas escondes,
onde mágoas e dores mitigas,
são os maios que respingam pelas fontes,
são as claves pautadas de cantigas,
são as tardes vazadas de horizontes.
Tuas ilhas de vinhos, silenciosas azaléias;
teus sonhos descem pélagos e bruma.
São silêncio e solidão fragmentando idéias
os penedos com som de eterno e de escuma.
" Bebo a tua água de sede *
de todo ti me embriago *
e na tua áspera rede * * Versos de Renault
me vou, me levo, me trago." *