SOMOS COMO ÁRVORES!
(À memória de Margarida Maria Machado
que como uma árvore frutífera, deu também sombra
para a glória de Deus)
Arriscam ser pisadas, bem logo ao nascer
Da vida, poderão ser arrancadas
Em certo dia, poderão, ainda cedo
Ser condenadas à fogueira, com prazer!
Mas já crescidas vão correr, ainda, perigos
Serem levadas, terem seus troncos serrados
Não poderão se esconder, nem ter abrigos
Aqui, as vidas, só valem alguns trocados!
Então envelhecidas por tempos mal vividos
Estas soberbas árvores da mata
Sofre o desgaste, embora, contra se debata
Para o chão, agora vão, adormecidas!
Se alma tivesse, o grande pequizeiro
Então a veríamos na subida aos céus
Homens criados à semelhança de Deus
Já deram sombra, frutos, cumprindo seu dever
Vivendo pela fé com alegria
Restou ao homem-árvore, o prazer
De ver seu Criador em novo dia
De um encontro muito prazenteiro!
São Luís- MA, 09/09/07 - abello