Samira, gatinha tigrada,
De pelagem cinza e preta,
Com patinhas de neve,
E um peito que acalma a inquieta.
Manhosa e brincalhona,
Arteira como ninguém,
Pelas cortinas ela voa,
Num balé de quem sabe bem.
Seus olhos são faróis,
A iluminar a escuridão,
E seu ronronar suave,
É pura magia em ação.
Pelas noites ela desfila,
Com passos leves e felinos,
Samira, a dona da casa,
Rainha dos seus destinos.
Cinza, preto e branco,
Cores que a natureza pintou,
Samira, obra-prima viva,
Que o coração conquistou.
Arteira, sim, mas doce,
Manhosa como só ela sabe ser,
Samira, gatinha amada,
É poesia pra valer.