SEMPRE LORCA
Hoje me deu vontade
de ler um poema de Lorca.
Poderia ser de Baudelaire,
Rimbaud, Rubem Leite
ou Vinícius Siman,
Gullar, ou Girvany de Morais,
anda meio esquecido,
virou poeta do ar.
Mas hoje eu quero Lorca,
seus poemas lascivo,
cheiranfo a laranjas,
mato,
ou os seus gritos de dor,
odes à estupidez humana,
transformada em ditadores fascistas.