Curvas do Progresso
Minha jovem, bela senhora, como boa cristã, leia a Bíblia, largue o tantra.
Você é mui bonita, sorria, mesmo que seja sorriso triste, malandra.
Pelas curvas do teu corpo o mano meandra, assim os problemas abranda.
Marido, conselheiro, amigo, advogado, só tens um – não és poliandra.
Na tristeza, na alegria, na briga, na paz, és terra e água, tal salamandra.
Pelas curvas do teu corpo o mano meandra, assim os problemas abranda.
Aroldo Arão de Medeiros
1999