A Sombra de Allan
A luz do sol se vai lá no horizonte
A sombra negra da lua assombra o meu ser
Assola o meu coração...
Cortando-o em frações, junto com
As estrelas eu depus eles ao céu
Para percorrer cada ponto intenso
Desse imenso firmamento
Nesta segunda tão escura só o vento
Toca-me a pele, eu e minha pobre
Alma vagando pelos becos imundos
Deste universo, a procura do meu
Anjo belo, do meu anjo de luz
Para tirar-me dessa insanidade,
Desse mundo, dessa realidade...
Para com os olhos enxergar
Novamente o brilho do sol,
Para enxergar novamente o
Majestoso brilho dos seus olhos.
(Em homenagem ao grandioso poeta
das noites obscuras Allan Poe)