HOMENAGEM A MANUEL BANDEIRA - O PORQUINHO DA ÍNDIA

PORQUINHO-DA-ÍNDIA

Quando eu tinha seis anos.

Ganhei um porquinho-da Índia.

Que dor de coração eu tinha

Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!

Levava ele pra sala

Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos

Ele não se importava:

Queria era estar debaixo do fogão.

Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...

– O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.

Manuel Bandeira viveu muitos alumbramentos. Um deles é o que se dá em Profundamente. A denotação na primeira estrofe faz referência a um tempo e não a um lugar. O tempo é um recurso estilístico presente em cada verso da primeira estrofe. O Recife eterno permanece na memória do poeta. As palavras são essenciais e marcantes. Os advérbios modificam o sentido. A antítese é marcada pelos antônimos adormeci/despertei. Um outro recurso estilístico é o dinamismo de alguns verbos:- passavam, cantavam, riam que esbarram nos verbos sem movimento como: deitar e dormir...

RENOMADO ESCRITOR E POETA MANUEL BANDEIRA!!!
Enviado por SAMURAI AVENTUREIRO em 25/01/2025
Código do texto: T8249029
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