Trovas a Raferty
Em seu texto de Natal, nosso amigo aqui do Recanto, nos brindou com sua argunta inteligência, que não deixa se guiar por aparências ou pela solução fácil do idealismo. É ocasião de falar em sinos, mas ele nos lembrou do cinismo. O nosso cético-mor, entretanto, nos brindou com a esperança de um paraíso (o que deve ser efeito devastador do espírito natalino). Esse shangri-la poderia vir a se situar nesse nosso sítio virtual, embora movido a reais sentimentos.
Caro Raferty,
Que o shangri-lá seja aqui
(Ou em qualquer outro lugar),
Mas que haja o que celebrar,
Mesmo se eu divergir,
Mesmo se você discordar,
E que aprendamos a conviver,
Ainda que eu continue eu
E você, você.