Ecos Eternos

Ecos Eternos

Escrevem-se mundos com tinta e suor,

palavras que vibram, de amor ou de dor.

Cada escritor, em sua essência moldado,

é um universo que pulsa, desbravado.

Dos clássicos versos de métricas precisas,

aos gritos modernos, rupturas imprecisas,

toda vertente é estrela brilhante,

tecendo o céu de um saber incessante.

O poeta que canta o silêncio da alma,

e o cronista que escreve o que ao mundo acalma,

o narrador que revela o que o olhar não vê,

são pontes que unem o ser ao porquê.

Dos campos de barro às cidades de aço,

de plumas e penas ao digital espaço,

a arte escrita é farol na neblina,

um eco que atravessa a esquina.

Benditos aqueles que ousam criar,

com palavras que dançam e vão transformar.

Escritores, poetas, arautos do ser,

em vossas mãos, o poder de viver.

Pois em cada história, em cada poesia,

há um coração pulsando em sintonia.

Eternos, sois luz que ao tempo resiste,

a prova que o humano persiste.