Cidades de muitas águas

Ó Sobradinho

Cidade das muitas águas,

Quem chega não quer sair,

Do abrigo de tuas asas

Na tua abundância de energia,

Qual seria a explicação,

Eletricidade Verde limpa

Para o progresso da nação.

A ti, te entitulo,

Sobradinho minha flor,

Que exala doce perfume,

De um povo trabalhador.

Mistura de gente que veio do Sertão,

Sertão paraibano, do Pernambuco e Ceará,

Aí está o teu segredo;

O povo que veio de lá.

Planejada se edificou,

Valorizando o trabalho de sua gente,

Sua raça, sua cor.

Fonte de energia pro Brasil engrenar,

Nos teus jovens há ciência,

O amanhã assim será.

Dentre outras cidadelas,

Nunca vi uma mais bela,

Tu és a Cinderela,

És farol de muitas velas,

Que tem noites à alumiar.

Para finalizar este poema,

Vou falar o que faltou,

Entre serras e arbustos foi ali que se formou,

Banhada pelo Velho Chico,

Muito sangue derramou,

No concreto da Barragem,

Vida alheia se ceifou,

Debaixo de choro e lágrimas,

Esperança se formou,

Teu nome logo surgiu,

Sobradinho linda flor.

Edson da Silva Masceno
Enviado por Esterrosadesáron em 14/01/2025
Código do texto: T8241220
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