THAIANE
Conclamo-te, ó virtude Tupi!
Que transpassas os lugares,
Deixando um pouco de si,
Com o mais refinado dos aromas.
Busco-te astro celeste,
Deslumbrado com seu modo e,
O embelezamento dos seus toques,
Suavizando os dias que se seguem.
Misteriosa plenitude!
Mulher que envolve-me de risos,
Elevando-me a ânima até o supremo,
Onde anseio de alguma forma,
Ver-te por tempo, “encantada”,
Por letras que componho a ti.
Terapeuta corporal, amante desta arte!
Vens com seus cabelos negros balançantes,
Que os ventos são capazes de atender-te,
Cada pedido que faças-lhes, porventura.
Thaiane! Que sonoridade é esta?!
Um enfeitiçamento constante de tudo,
Quanto sois a verdade das matas,
Uma Amazônia, a qual mostra-se viva.
Confesso, cá estou!
Sendo rasgado de metafísica,
Circunspecto, no que refere-se ao teu olhar,
Chegando a imaginá-lo a fitar-me,
Com as energias que somente eles,
Podem, de alguma maneira, dar-me.
Então, a maré de minha mente,
Dialoga comigo, para dizer-te:
-Por quais caminhos tens vindo,
Se é de alguma realeza ou livros antigos,
Que tua feminilidade é-me translúcida,
Contrastando com o enredo de teus lábios?
Poema n.3.127/ n.98 de 2024.