THAIANE

Conclamo-te, ó virtude Tupi!

Que transpassas os lugares,

Deixando um pouco de si,

Com o mais refinado dos aromas.

Busco-te astro celeste,

Deslumbrado com seu modo e,

O embelezamento dos seus toques,

Suavizando os dias que se seguem.

Misteriosa plenitude!

Mulher que envolve-me de risos,

Elevando-me a ânima até o supremo,

Onde anseio de alguma forma,

Ver-te por tempo, “encantada”,

Por letras que componho a ti.

Terapeuta corporal, amante desta arte!

Vens com seus cabelos negros balançantes,

Que os ventos são capazes de atender-te,

Cada pedido que faças-lhes, porventura.

Thaiane! Que sonoridade é esta?!

Um enfeitiçamento constante de tudo,

Quanto sois a verdade das matas,

Uma Amazônia, a qual mostra-se viva.

Confesso, cá estou!

Sendo rasgado de metafísica,

Circunspecto, no que refere-se ao teu olhar,

Chegando a imaginá-lo a fitar-me,

Com as energias que somente eles,

Podem, de alguma maneira, dar-me.

Então, a maré de minha mente,

Dialoga comigo, para dizer-te:

-Por quais caminhos tens vindo,

Se é de alguma realeza ou livros antigos,

Que tua feminilidade é-me translúcida,

Contrastando com o enredo de teus lábios?

Poema n.3.127/ n.98 de 2024.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 30/12/2024
Código do texto: T8230080
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.