A MEIRELES E A OLIVEIRA

A folha na mesa, sempre posta, sob a ternura

De um sorriso de canto e uma caneta na mão;

As palavras borbulhavam n’uma lírica fervura,

Com temas vários: melancolia, amor, paixão…

Há muitos anos, com livros repletos de versos,

Compunha com maestria, numa obstinada vigília,

Poesias que tinham sábio sentir sempre imerso,

A nossa brilhante Meireles, nossa poetisa Cecília.

Hoje, de olhos voltados para uma história físsil,

Outra escritora desliza sobre o teclado as mãos,

Lépida, resgatando memórias, tal qual um míssel,

Fazendo surgir belas crônicas em linda explosão.

História de nosso povo, histórias de nossa gente,

Palavras, parágrafos e lindas crônicas na tela;

Dos frutos moídos surgem os livros pungentes,

Da Oliveira da Terra, a nossa conterrânea Estela.

Assim como no ovário das flores, cena tão bela,

Surgem os frutos para nossos saborosos azeites;

Da mente, do coração e alma da Oliveira Estela,

Ressurge a história para nosso saudoso deleite

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 19/12/2024
Código do texto: T8222576
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