Mulheres e Meninas
Mulheres e meninas... quem vem primeiro nesta longa caminhada
cercada
pelos seus desafios inerentes?
Se, por certo, a infância precede a fase adulta,
quanto a resposta não restaria dúvidas
ou seria apenas prova
da complexidade da existência?
Afinal, de onde nasce a menina, senão do ventre de uma mulher?
Pois é verdade que a vida é cíclica, e não linear.
Mas e o começo? Onde delimitar?
Ou melhor: seria mesmo necessário?
Mulheres e meninas... a rede de suas influências é mútua.
O que difere uma da outra, senão os diferentes estágios
da vasta experiência compartilhada
de um universo feminino plural, mas passível de significado?
A menina, certamente, é uma mulher.
A mulher... um ser que já foi menina
e que volta a ser
nas lembranças,
no contínuo aprendizado,
na herança matriarcal, a mesma herança que gerou
e continuar a gerar
mulheres extraordinárias, representantes deste legítimo sexo forte:
mães e esposas,
líderes e empresárias,
artistas e cientistas,
soberanas de todas as profissões e funções,
o pilar de todas as civilizações.