TEU CORPO SE DESPERTA

Ah, como inebrias a mente e os verbetes,

Que se transformam em alimento,

Para que as expressões vitais,

Possam transmitir suas mensagens!

E sua beleza misteriosa,

Faz-me enxergar que nada é tão urgente,

Quanto um brilho que reluz do seu olhar,

Sendo até inevitável não sentir-se hipnotizado.

Sim, desnuda tua face como arcanjos,

Que põem minha alma inquieta,

A escrever-te como se o sol desponta-se,

E de repentemente, passa-se através das cortinas.

Estas dos quais são invisíveis,

Mas vistas de modo a entender,

O quão graciosa vens a ser,

A verdadeira donzela do mar.

Oh, noite alta e lua mansa,

Tu que falas com suas mãos,

E o poder de toda a sedução que,

Com ternura transpassas meus rios,

Por onde caminhas são deveras campos,

Dos quais passas com ancestralidade e,

Novelisticamente, seu prenome se faz,

Com desenvoltura de quem lanças-me aos imortais?

Teu corpo se desperta, Agni Kali,

Culminando a luz de mil estrelas,

Num privilégio de lembranças convidativas,

Que somente teu cosmo é capaz de me guiar,

Para além de qualquer lugar onde se possa navegar.

Quero, pois, compreendê-la,

Imensuravelmente no agora,

Desde que permitas sem demora.

Até chegar o meu último dia!

Poema n.3.113/ n.84 de 2024.

ESTE POEMA TRAZ A LUZ DESSA LINDA MULHER

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 17/11/2024
Código do texto: T8198613
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