TEU CORPO SE DESPERTA
Ah, como inebrias a mente e os verbetes,
Que se transformam em alimento,
Para que as expressões vitais,
Possam transmitir suas mensagens!
E sua beleza misteriosa,
Faz-me enxergar que nada é tão urgente,
Quanto um brilho que reluz do seu olhar,
Sendo até inevitável não sentir-se hipnotizado.
Sim, desnuda tua face como arcanjos,
Que põem minha alma inquieta,
A escrever-te como se o sol desponta-se,
E de repentemente, passa-se através das cortinas.
Estas dos quais são invisíveis,
Mas vistas de modo a entender,
O quão graciosa vens a ser,
A verdadeira donzela do mar.
Oh, noite alta e lua mansa,
Tu que falas com suas mãos,
E o poder de toda a sedução que,
Com ternura transpassas meus rios,
Por onde caminhas são deveras campos,
Dos quais passas com ancestralidade e,
Novelisticamente, seu prenome se faz,
Com desenvoltura de quem lanças-me aos imortais?
Teu corpo se desperta, Agni Kali,
Culminando a luz de mil estrelas,
Num privilégio de lembranças convidativas,
Que somente teu cosmo é capaz de me guiar,
Para além de qualquer lugar onde se possa navegar.
Quero, pois, compreendê-la,
Imensuravelmente no agora,
Desde que permitas sem demora.
Até chegar o meu último dia!
Poema n.3.113/ n.84 de 2024.
ESTE POEMA TRAZ A LUZ DESSA LINDA MULHER