Por Um Toque Feminino
Com as mulheres aprendi
e entendi
que a força não é oposta à delicadeza,
que chorar não é sinônimo de fraqueza,
nem de miudeza.
Que viver é sentir
e sentir é viver.
Que é possível suportar uma dor como a do parto
e depois achar graça, como se fosse fácil.
Que é possível se virar nos trinta, fazer várias coisas ao mesmo tempo
e, para tudo, ainda manter o olhar atento.
Que o que importa não é ser bruta na batalha,
nem, no dia a dia,
delicada.
Mas é estar sempre ciente
de que, não importa quantas pausas prolongadas,
a luta jamais para.
Derrotas virão, assim como as vitórias.
E é hora
de as mulheres continuarem a tomar conta do mundo,
deste mundo ainda tão carente de um toque feminino,
o mais suave dos toques,
e tão carente de um soco feminino, o mais forte dos socos,
para seus algozes.
Ser mulher é vencer!
Não todas as batalhas,
mas ainda, de sobra, a maioria delas,
enchendo o mundo de feminilidade,
a essência deste
e de todos os outros mundos.