POR TI, PSIQUÊ
Adoro-te imensamente sem medida e,
Com um amor tão profundo que o sujeito lírico,
Não se arrepende de vivê-lo, mesmo que isso,
Custe-lhe o coração que parece estar perdido.
Sois constantemente uma linda poesia,
Totalmente inspiradora para minha terna razão,
Que canta sonoramente num eterno repouso,
Quando o amanhã, penso que não vou existir.
Sou aquele cuja pintura faz-te,
A mais preciosa das rosas do seu jardim,
Que exalam o perfume mais que sublime,
Elevando sua perfeição ao mais alto graus do céus,
Onde sua substância alcance, até as infinitas estrelas.
Sondas-me e compreendes-me,
Por que não consigo desvendá-la?!
Nem teus lábios que tiram-me o ar,
Muito menos o rosto que faz-me despertar.
Quão misteriosos são teus olhos,
Dos quais, instigam-me, de fato, a mergulhar!
E o toque de tudo o que possas me representar,
Quando vejo-me distante de quem sou para o mar.
Ah, minha doce Psiquê!
Tens a mortalidade da venustidade,
Indo além da deusa Afrodite,
Que de ciúmes de ti, mandou-me,
Seu filho Eros para flechar-te.
Como o cupido, Beatriz, da mitologia,
Acabou por ter o efeito, deveras, ao contrário.
Ele acabou por apaixonar-se desmedidamente,
E contigo nos braços, bateu suas asas, voando para o Monte Olimpo,
E lá, pediu a Zeus, que desse-lhe vida eterna.
Poema n.3.108/ n.79 de 2024.
UMA LINDA E INTENSA POESIA PARA BEATRIZ, A PSIQUÊ MAIS DOCE E LINDA, MUITO ALÉM DA DEUSA AFRODITE.