JULLY
Oh, juventude que transborda a taça,
De que sua alma se manifesta dia e noite.
Contemplando as praias que a envolvem,
Como o brilho da sutileza que há nas estrelas.
Como véspera de cada estação,
Teu sorriso e teu olhar se interrogam!
Visando a veracidade de suas origens,
E a realeza que banha tanto teu coração.
Quão cheia de ternura se apresentas,
Que todos passam a ver a tua face deslumbrante,
No qual teu corpo se desperta para a magia e,
Traduz o quanto sois a mais magnífica das terapeutas.
Vejo-te como aquela com cabelos negros,
Enfeitiçando com as mãos que trabalha.
Como não desvendá-la por seus conceitos?
Contudo, é melhor que teus mistérios se preservem.
Tudo em ti, Jully, vem a ser sempre o amanhã!
Impera teus traços de mulher nos verbetes,
Com que se entrelaça o hoje para o mundo,
Como a ilha que adotou-te por teu amor em segredo.
Somente a fascinação vem-me à mente,
Pelo fato de seu interior ser a morada,
Dos mitos que existem desde outrora,
E pelos símbolos, os quais na pele,
Honrosamente, tu te consagras a “eterna”.
Não a conheço como deveria,
Mas sei o quanto bailas por idas e vindas!
Desfilando estilos ao andar sem medida,
Deixando a chuva molhar os teus pés.
Inebriante a razão que eu te verso,
Em devaneio em um repouso reverso,
Pois o complexo de si mesma me desnuda,
Passando a enxergar-te como o tempo escondido,
Onde não se pode encontrá-lo, muito menos,
Os seus tantos vestígios, pelos caminhos deixados,
E que ao tentar compreendê-los, é-me impossível,
Já que teus lábios apenas cantam veementemente,
Misturando-se as minhas rimas tão proféticas.
Poema n.3.104/ n.75 de 2024.
POEMA PARA A MUSA JULLY