Sedentas de vida
Há mulheres que, feito flor, fazem amor,
Outras são intensas e vão além, se jogam,
São fêmeas no cio, sem temor,
Fazem sexo, são mulheres resolvidas.
Às vezes são dengosas, frágeis e apaixonadas,
E, sem máscaras, desejam o toque, os gemidos,
Pernas bambas, adrenalina, até os pensamentos devoram,
Não são santas, e de prazer, querem ser inundadas.
Sedentas de vida, em labaredas ardentes,
Na madrugada, sonham ser devoradas,
Brilhar ao amanhecer e, com ímpeto de furacão,
Arrasar e irromper.
Elas se entregam, gostam do arrepio, da união e da flor,
Ao serem amadas e desejadas, sentem-se seguras,
Então os loucos sonhos de sexo e amor, acontecem,
É a explosão da magia, é a felicidade pura,