Indelével
Marcas são aquelas que ficam,
guardadas bem próximas ao peito
Que no centro do coração habitam
E não podem ser desfeitas de tal jeito
Já que fazem parte de nossa história
De todos aqueles que nos tomam
Nos braços, nos lábios, no seio
Ficam gravados na memória
E de todo nunca ficam cheios
Nem mesmo o corpo dos que retornam
Sempre ao amor de anseio
Agora que tudo isto está feito
Resta dizer que se somam
Ao fato do ser perfeito
Que nunca se deforma
Estar ao lado de sujeito,
ser de alma tortuosa
E nada disso é suspeito
É apenas meu verso em prosa