INTERNAMENTE, CAMILA
Como um rio desaguando internamente em ti,
Vejo que sua essencialidade reflete a sua aura,
Transpirando o encantamento do “novo” mundo,
A qual necessitas tanto para vir a explorar.
E é em meu silêncio que te encontro,
Brotando do nada, a minha linguagem espiritual,
Num festival de luzes que tu mesma me trazes,
Quando tudo o que me move é entender-te.
Não há como negar o fato que consome a mente,
De que és a “musa secreta” de tempos distantes,
No qual sendo tão transparente como teus olhos,
Tens a verídica face da “boneca de porcelana”.
E não é para menos que,
Este e outros poemas falam de contemplação,
De tal maneira, Camila, que Shakespeare em Romeu e Julieta,
Manifesta a venustidade da rosa ao citar desta forma, a trama,
Que por “amor”, se desvenda: “O que há em um nome? Uma rosa,
com qualquer outro nome, teria o mesmo perfume”
Então, sou limitado quanto ao teus pequenos lábios,
A proclamar a doçura da profundidade do conhecimento,
Das leituras versadas de tanto talento, e que chego a imaginar…
Quanto mais eu te dou por infinitos campos desconhecidos dos verbetes,
Mas sei que tua “persona” é quem me dá o que não tenho ou nego.
E esse seu simbolismo atraente,
Cujo uso em seu dedo é até de modo “místerial”,
Onde denota as épocas arcaicas seculares,
No qual também tenho por representação minha.
O que sinto ao escrever-te?
Será que há algo gritante?
Imutavelmente vens montada em pegasus,
Voando para além de um Monte Olimpiano,
Fazendo com que a sua afabilidade,
Consagre-se imortal por sua natureza.
Que personagem seria tão embelezada,
Em qualquer história narradas que eu venha,
Por direito, a homenageá-la com tamanha magnitude?
Já que espero que floresças na pátria catarinense,
Que por gentileza, o inebriante clamor do vinho, eu te ofereça!
Poema n.3.101/ n.72 de 2024.
UMA HOMENAGEM PARA A MUSA SECRETA - CAMILA