LAÇO ETERNO

Nossos filhos não nos pertencem,

Uma afirmação de outrora que vai gradativamente tomando forma Quando a juventude floresce...

Antes, eram mimos espalhados e um grude invejado

Mãos agarradas, dependência que até parece que não foi liberto do laço umbilical.

O tempo passa à medida que evoluímos nessa jornada de formação, unindo personalidade e amor

Chega a idade, menino levado...

Já quer andar sozinho....

Fazendo seu espaço,

Sua marca....

Na memória, carrego lembranças,

Do sorriso solto, escorregador, a primeira pedalada ,

Idas ao parque...

Praia, nem se fala!

E as mãos recuso soltar...

Tão dependente,

Mas ainda escuto, “cadê mãe!”,

E varias piscadelas, quando quer algo.

E não quero soltar....

Só não sou malvada...

Sou mãe

Querendo acertar.