Estoicismo (Zenão, Marco Aurélio, Sêneca e Epicteto)
Um náufrago estrangeiro Zenão
Chegou em Atenas e decidiu estudar
Achara um certo pórtico
Dentre tantos batizou de estoá
Uma escola filosófica no coração da cidade
Formando políticos, pensadores e autoridades
Adequação com a natureza e autoconhecimento
Viver com virtude, empatia e aperfeiçoamentos.
Pela janela vejo a tarde lá fora
Sabendo da importância de viver o agora
Tantas coisas na vida que não posso mudar
Eventos para além de mim sendo inútil me chatear
Dia após dia tendo domínio do meu páthos
Espantosamente já não sou mais um sujeito trágico
A folha que cai numa chuva passageira
Vivo de acordo como um vento na natureza
Respirando cada dia sem a morte temer
A certeza inevitável que a natureza veio estabelecer
A prática estoica de um imperador e suas noções
Marco Aurélio em seu diário, todas as meditações
Sobre a brevidade da vida
Enquanto a esperamos, ela passa
Eis que Sêneca cita nossas atitudes
Temos que controlar e não por elas controladas
Concentremo-nos ao que está ao nosso controle
Com a liberdade de sermos senhores de nós mesmos
Como um filósofo ex-escravo ensinou
No seu belo manual tendo o nome Epicteto.
Viver com simplicidade e sabedoria
Momento a momento nos braços da filosofia
Enfrentar os medos e filtrar antigos vícios
Uma prática saudável que se chama estoicismo.