A todos os gaúchos

Nas margens do rio, o lamento ecoa,

Onde o céu se mistura com a água que transborda.

Gaúchos valentes, enfrentando a enchente,

Com coragem e esperança, resistem firmemente.

As águas revoltas levam lares e sonhos,

Mas a união do povo é um raio de alento.

Em meio à tragédia, surgem mãos solidárias,

Que estendem auxílio, amor e sábias palavras.

Nas veias da terra, corre o sangue gaúcho,

Forjado na lida, no campo e no chão roxo.

Mesmo diante da dor, não se curvam ao desalento,

Pois a bravura dos gaúchos é um legado que enfrenta o tempo.

Que a força dos campos e o calor do chimarrão,

Sirvam de abrigo e conforto nessa provação.

E que as vidas perdidas encontrem paz no além,

Nos corações dos gaúchos, elas sempre viverão além.

Com fé e solidariedade, ergueremos cada morada,

Reconstruiremos sonhos, com amor e devoção renovada.

Que a luz da esperança brilhe mais forte a cada amanhecer,

E que Deus console os corações dos que perderam tanto a sofrer.

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