Saudade da minha alcova
Como anseio debruçar em sua seda
Deslizar as mãos por toda extensão
Sentir sua densidade e maciez
Descansar o corpo em meu colchão
Saudades de minha alcova
Fria, escura e silenciosa
Onde repouso de todo cansaço
Onde não há maldade licenciosa
Saudades do meu cantinho
Bom ou ruim é o meu lugar
Se é boa a viagem de férias
Ainda mais aprazível é retornar.
Esse poema faz parte do livro "Sussurros do coração - Versos que traduzem a alma"