A poesia é um veneno

Que amamos tomar

Porque nos mata de amor

Na falta dele, se "suicidar"

 

E quando penetra na pele

Queremos mais do vício

Das letras que nos encanta

Procura-se da rima o suplicio

 

Passamos um ano sem ela

Mas ela não passa 1 sem nós

Ela pulsa aqui na pele

Ausente ela, ficamos sós

 

E nos deixamos levar

Pelo vício da pena

Quem ela não ama

Não tem vida plena

 

Tu viste a angústia do Pessoa?

A sua pena ainda destoa

Em cada heterônimo, uma aflição

Em cada aflição, não havia perdão

 

É o porre que a poesia nos faz tomar

Felizes e bêbados a nos embriagar

Ela toma a mente e nos faz atrevidos

E lá vai o viciado a ler textos já lidos

 

A POESIA É UMA FDP !

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 13/03/2024
Reeditado em 15/03/2024
Código do texto: T8019259
Classificação de conteúdo: seguro