A poesia é um veneno
Que amamos tomar
Porque nos mata de amor
Na falta dele, se "suicidar"
E quando penetra na pele
Queremos mais do vício
Das letras que nos encanta
Procura-se da rima o suplicio
Passamos um ano sem ela
Mas ela não passa 1 sem nós
Ela pulsa aqui na pele
Ausente ela, ficamos sós
E nos deixamos levar
Pelo vício da pena
Quem ela não ama
Não tem vida plena
Tu viste a angústia do Pessoa?
A sua pena ainda destoa
Em cada heterônimo, uma aflição
Em cada aflição, não havia perdão
É o porre que a poesia nos faz tomar
Felizes e bêbados a nos embriagar
Ela toma a mente e nos faz atrevidos
E lá vai o viciado a ler textos já lidos
A POESIA É UMA FDP !