Semana de 22

Em fevereiro, no palco da São Paulo antiga,

Uma explosão de cores, sons e poesia.

Rompendo as correntes do passado que os sufocava,

Artistas ousados clamavam por liberdade.

Sem formalismos, sem regras que aprisionavam,

A Semana de Arte Moderna abria as asas.

Quebrando o academicismo, o tradicionalismo que os limitava,

Novos caminhos se abriam, cheios de audácia.

Parnasianismo, com suas rimas engessadas,

Caiu por terra, sob o olhar da vanguarda.

Futurismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo, expressionismo,

Todas as "ismos" se uniram em um só grito.

A identidade brasileira, tão rica e complexa,

Enfim, era valorizada, exaltada e celebrada.

Elementos do Brasil, misturados com influências externas,

Formaram uma arte nova, vibrante e inovada.

Experimentações, liberdade, expressão sem limites,

A Semana de 22 marcou um novo começo.

Linguagem oral, coloquial, vulgar,

Dando voz ao povo, em sua verdade e coragem.

Temas nacionais, do cotidiano,

Encheram a arte de vida e de significado.

Uma Semana que incendiou a alma brasileira,

Deixando um legado para sempre eternizado.

Homenagem aos bravos artistas que ousaram romper,

E abriram as portas para um futuro de arte a florescer.

Jonas Guedes
Enviado por Jonas Guedes em 13/02/2024
Código do texto: T7998195
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