O Rio de Janeiro
Quando pisei no solo carioca
Algo dentro de mim se assanhou.
Desci na Tijuca e fui à Copacabana, onde morei por uns dias.
As ruas cheias de árvores,
Quase todas de colar de orquídeas,
Arrebataram-me.
Os prédios, cada um com sua personalidade,
Foi como se dissessem:
Seja bem-vinda!
A orla, com suas pedras definindo as praias, é muito charmosa!
E lá no calçadão, o que menos tem
É carioca, pois o Rio de Janeiro é
Estrangeiro
É do mundo todo!
Senti como se todas as nacionalidades coubessem ali
E ficassem muito à vontade,
Como se o Rio fosse suas casas.
Entrei nessa onda e pensei ser carioca da gema!
Andei pra cá e pra lá
Como se fosse minha Lagoa da Prata.
Mas a chuva no outro dia
Prendeu-me no apartamento.
Não me aborreci, porque pensei
Que os cariocas também merecem essa benção.
E deixou-me com a alegria de pensar
Que devo voltar ao Rio
Para subir o Pão de Açúcar e andar no Bondinho.
Ir ao Cristo Redendor
E, ainda, visitar minha priminha Ângela e minhas amigas Dja e Juli Lima.
Querido Rio de Janeiro, não é à toa que o mundo lhe reverencia!
Você é deslumbrante!