O Rio de Janeiro

Quando pisei no solo carioca

Algo dentro de mim se assanhou.

Desci na Tijuca e fui à Copacabana, onde morei por uns dias.

As ruas cheias de árvores,

Quase todas de colar de orquídeas,

Arrebataram-me.

Os prédios, cada um com sua personalidade,

Foi como se dissessem:

Seja bem-vinda!

A orla, com suas pedras definindo as praias, é muito charmosa!

E lá no calçadão, o que menos tem

É carioca, pois o Rio de Janeiro é

Estrangeiro

É do mundo todo!

Senti como se todas as nacionalidades coubessem ali

E ficassem muito à vontade,

Como se o Rio fosse suas casas.

Entrei nessa onda e pensei ser carioca da gema!

Andei pra cá e pra lá

Como se fosse minha Lagoa da Prata.

Mas a chuva no outro dia

Prendeu-me no apartamento.

Não me aborreci, porque pensei

Que os cariocas também merecem essa benção.

E deixou-me com a alegria de pensar

Que devo voltar ao Rio

Para subir o Pão de Açúcar e andar no Bondinho.

Ir ao Cristo Redendor

E, ainda, visitar minha priminha Ângela e minhas amigas Dja e Juli Lima.

Querido Rio de Janeiro, não é à toa que o mundo lhe reverencia!

Você é deslumbrante!

Cassia Caryne
Enviado por Cassia Caryne em 29/01/2024
Reeditado em 04/02/2024
Código do texto: T7987231
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