NATASHA
Sois o nascimento de tudo que se mostra,
Com sua essência e magnificência, vens a deslumbrar! O desvelar dos véus e do eterno,
A luz que vejo somente em seu olhar.
O espaço de tempo, a qual deixa-se manifestar,
A tinta da pena dos versos meus que, Tornam-se sagrados diante de ti,
Quando teu rosto, banha-me de tudo o que é inspirado.
A modelo transpassando minha alma, Trajando-se de anjo, voando com suas asas, Sobre todas as versões de mim mesmo, Onde habitas com sua harpa, a viver cantando.
Tens o poder da comunicação,
E nisso, constróis matérias tão incríveis, Dos quais sinto-me tão tocado que, Já apodero de tais palavras suas.
Natasha, Ah, tantas rosas exisntes, Contudo, qual delas poderá ter o seu nome? Se não puder encontrar uma a sua altura, Então, tenha certeza de que és uma delas.
Sim, como sois a perfeição das pétalas? O vento a soprar sobre os mortais? O manancial que nunca acaba,
E as águas correm ininterruptas.
Mistério e Salvação!
Campo e montanhas!
Sonho e iluminação!
O sentido do que se busca,
A mulher a ser descrita num pergaminho, Por sua total graça e ternura.
O cálice mais antigo que conheço,
É que teus mistérios são postos,
Para abrir os mitos dos quais desconheço.
Para a incrível mulher
Po�ema n.3.021/ n.90 de 2023.