THAY: EFERVESCÊNCIA

Desvendar os teus mistérios,

São como sonhos feitos em pedaços,

Já que nada em ti, é decifrável,

E tão pouco, posso questionar o alvorecer.

Navegar nos teus olhos mágicos,

É sempre viver do que existe de moderno,

Sendo que quando dou-me conta,

Perco-me em subterfúgios e delírios.

Thay, digas-me o que realmente pensas,

Que eu venho a escrever em outras línguas,

Até as que porventura, são angelicais,

Para despertares mais uma vez, todos os dias.

Não há mulher a se igualar a você!,

E em todos os sorrisos teus,

Conceda-me a brisa nas madrugadas,

A efervescência que carregas no cerne,

Como parte de um todo que existe,

Pois sois efetivamente, a única lembrança.

Esta, a tocar com ternura, meus poemas,

Dos quais componho as estrelas, e vivo,

Talvez, não tão metaforicamente, a sensação,

De que teu rosto e minha paz, coexistem.

Será que sabes, o quanto és o meu anjo protetor?

E que às vezes sou tão vulnerável,

Vindo a ver-te como uma estrela-guia,

A qual norteia os caminhos que passo.

Ansiando poder, num momento certo,

Adentrar em sua brilhante mente,

Somente para descobrir seus sentidos e significados,

A fim de poetisa-los em sua máxima verdade,

Quando não se consegue ler seus pormenores,

Diante da complexidade que vens a ser,

Num tempo totalmente diferente do nosso.

Poema n.3.020/ n.89 de 2023.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 09/12/2023
Código do texto: T7950298
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