THAY: EFERVESCÊNCIA
Desvendar os teus mistérios,
São como sonhos feitos em pedaços,
Já que nada em ti, é decifrável,
E tão pouco, posso questionar o alvorecer.
Navegar nos teus olhos mágicos,
É sempre viver do que existe de moderno,
Sendo que quando dou-me conta,
Perco-me em subterfúgios e delírios.
Thay, digas-me o que realmente pensas,
Que eu venho a escrever em outras línguas,
Até as que porventura, são angelicais,
Para despertares mais uma vez, todos os dias.
Não há mulher a se igualar a você!,
E em todos os sorrisos teus,
Conceda-me a brisa nas madrugadas,
A efervescência que carregas no cerne,
Como parte de um todo que existe,
Pois sois efetivamente, a única lembrança.
Esta, a tocar com ternura, meus poemas,
Dos quais componho as estrelas, e vivo,
Talvez, não tão metaforicamente, a sensação,
De que teu rosto e minha paz, coexistem.
Será que sabes, o quanto és o meu anjo protetor?
E que às vezes sou tão vulnerável,
Vindo a ver-te como uma estrela-guia,
A qual norteia os caminhos que passo.
Ansiando poder, num momento certo,
Adentrar em sua brilhante mente,
Somente para descobrir seus sentidos e significados,
A fim de poetisa-los em sua máxima verdade,
Quando não se consegue ler seus pormenores,
Diante da complexidade que vens a ser,
Num tempo totalmente diferente do nosso.
Poema n.3.020/ n.89 de 2023.