Ébrio com álcool
No ébrio deleite do álcool, minha alma se entrega,
E o romantismo desperta, como uma doce cantiga.
Nas entrelinhas da noite, a impressão se faz real,
É o querer você que se revela, em cada gesto banal.
Sob a luz dos brindes, palavras se entrelaçam,
E o coração se aquece, nas esperanças que trespassam.
O álcool é um mero catalisador de emoções,
Que revela o romântico que dorme em corações.
Entre risos e suspiros, as palavras se entrelaçam,
E o anseio ganha asas, como pássaros que voam sem cansar.
É impressão minha ou a leve embriaguez que me faz sonhar?
No turbilhão de sentimentos, é difícil discernir e decifrar.
Mas uma coisa é certa, sob o manto etílico da noite,
O romantismo floresce e se torna um açoite.
É o álcool que me deixa romântico ou é apenas ilusão?
Não importa a resposta, pois na saudade sua encontro redenção.