THAY: ESSÊNCIAS MÍSTICAS
Ah, como és a percepção dos poetas,
Dos quais querem ver em ti mesma,
A plenitude de tudo que te mostras ser,
E a janela que leva para a eternidade.
Aquele enigma incompreensível,
De vidas tão alternativas que buscam,
O que se é espiritual e tão profundo,
Deixando como marca, seu nome em alguma praia.
E no apogeu de uma pedra em trilhas,
Posso ver, claramente em ti, o recanto das sereias,
A sua face que não é nada conclusivo,
E o sorriso que magicamente, o brilho não se apaga.
Sou possuído pela poesia,
Quando tua linguagem me banha,
E posso emergentemente, retirar dos fluídos,
O dom para todos os meus manuscritos e verdades.
E assim, na vulnerabilidade,
Diante da Fonte de Trevi que és,
Indago-me sobre o tanto que fiz,
E só me revelas, que ainda haverá mais.
Thay, em Roma está a joia arquitetônica!
A beleza alegórica que te comparo.
Pois como a nascente fora feita,
Também foste para ser, doravante, admirada.
E sempre representando o mar,
Que uma hora me acalma, e na outra, me agita,
Fazendo com que os sentidos se percam e,
E eu contemple a maior das essências místicas.
A musa com tamanha transcendência,
Ultrapassando o tempo e o espaço,
Levando-me até outro estágio,
Onde ninguém fora capaz de ir.
Poema n.3.011/ n.80 de 2023.